Num mundo de sonhos reencontrados
Ontem caiu-me nas mãos o Field of Dreams, de Phil Alden Robinson. Foi um projecto pessoal do realizador (recentemente realizou o razoável The Sum of All Fears e tinha já tomado em mãos o interessante Sneakers) tendo também escrito o argumento.
A história conta-se de forma simples. Um homem, fazendeiro no Iowa um pouco contra vontade, começa a ouvir vozes e a ter visões que o começam a incentivar a construir um campo de basebol nos seus campos. Depois começam a incentivá-lo a descobrir algumas personagens curiosas que deixaram alguma ponta solta na sua vida e que tinha directamente a ver com o jogo.
Claro que há algumas histórias paralelas, como a do problema financeiro do fazendeiro e a do passado hippie que ele e a sua mulher têm, mas que em nada retiram a dimensão onírica em que o filme parece estar alicerçado e acabam mesmo por a reforçar em alguns pontos.
O belo do filme é mesmo esta vertente quase mística dada ao basebol. Não há necessidade de se compreender o jogo, o que foi aquilo que me atraiu quando o vi pela primeira vez, para quem quiser, basta substituir o campo de basebol por um de futebol ou de qualquer outro desporto que se prefira. O filme foi (re)visto, da minha parte, com um sorriso nos lábios, com uma expressão de deleite por um cinema simples e prazenteiro, em que o importante é mesmo a história.
Kevin Costner é o protagonista, na pele do fazendeiro. É um Kevin Costner ainda longe do Dances with Wolves, sem a dimensão "bigger than life" que tentou transmitir às suas personagens a partir de certa altura. Neste filme ainda é o homem simples, de sonhos perdidos e que tem uma oportunidade de os reviver, mesmo que por pouco tempo.
Referência apenas à presença de Burt Lancaster, numa aparição que faz, num ou noutro plano, lembrar o Il Gattopardo, de Visconti.
Ontem caiu-me nas mãos o Field of Dreams, de Phil Alden Robinson. Foi um projecto pessoal do realizador (recentemente realizou o razoável The Sum of All Fears e tinha já tomado em mãos o interessante Sneakers) tendo também escrito o argumento.
A história conta-se de forma simples. Um homem, fazendeiro no Iowa um pouco contra vontade, começa a ouvir vozes e a ter visões que o começam a incentivar a construir um campo de basebol nos seus campos. Depois começam a incentivá-lo a descobrir algumas personagens curiosas que deixaram alguma ponta solta na sua vida e que tinha directamente a ver com o jogo.
Claro que há algumas histórias paralelas, como a do problema financeiro do fazendeiro e a do passado hippie que ele e a sua mulher têm, mas que em nada retiram a dimensão onírica em que o filme parece estar alicerçado e acabam mesmo por a reforçar em alguns pontos.
O belo do filme é mesmo esta vertente quase mística dada ao basebol. Não há necessidade de se compreender o jogo, o que foi aquilo que me atraiu quando o vi pela primeira vez, para quem quiser, basta substituir o campo de basebol por um de futebol ou de qualquer outro desporto que se prefira. O filme foi (re)visto, da minha parte, com um sorriso nos lábios, com uma expressão de deleite por um cinema simples e prazenteiro, em que o importante é mesmo a história.
Kevin Costner é o protagonista, na pele do fazendeiro. É um Kevin Costner ainda longe do Dances with Wolves, sem a dimensão "bigger than life" que tentou transmitir às suas personagens a partir de certa altura. Neste filme ainda é o homem simples, de sonhos perdidos e que tem uma oportunidade de os reviver, mesmo que por pouco tempo.
Referência apenas à presença de Burt Lancaster, numa aparição que faz, num ou noutro plano, lembrar o Il Gattopardo, de Visconti.
<< Home