Sem sabor
Este post ia sair mais longo, mas por problemas com a $%?(&%%/ do Blogger, fica curtinho e directo ao assunto.
Charlie and the Chocolate Factory é um desperdício. Burton mostra sinais preocupantes de esgotamento. Não consegue recriar a magia do primeiro filme e tenta compensar isso com as coordenadas habituais dos filmes de Burton: a escuridão, a neve e um filho perdido do pai. O resultado é um filme sem chama, que foge aos aspectos mais bonitos do filme de Mel Stuart e que me fez arrepender de não ter esperado pela edição em DVD.
Quatro pontos apenas:
1. Não é imitando Michael Jackson, mesmo que este fosse a primeira escolha para o papel, que se constrói uma personagem, para mais a de Willy Wonka, depois de Gene Wilder a ter transformado em louco, infantil - não acriançado - e sonhador.
2. As outras personagens podem ser estereótipos, mas Charlie é suposto ser apenas uma representação de qualquer criança. Burton tem de perceber a diferença entre uma caricatura e um exemplo.
3. A fábrica era mágica e bela porque era apresentada em contraste significativo com a parte anterior do filme. Neste filme a neve constrói a magia desde o início e esta torna-se banal. Por outro lado não é com uma cabana aos pedaços que se faz uma família pobre. Burton não tem nada que seguir pelo caminho mais fácil.
4. Os Oompa Loompas até nem são mauzinhos, mas o digital para multiplicar o único actor e ao mesmo tempo o tornar ainda mais minúsculo não substitui o artifício teatral de um guarda roupa divertido e de uma maquilhagem simples mas to the point. Por outro lado há mais numa música que simplesmente a fazer. Convém que se perceba o que está a ser cantado.
Balança final? Mais um prego no caixão de Burton que desde Sleepy Hollow não vejo fazer nada que se aproveite. Eu diria para não o verem, mas como deve ser tarde, aconselho apenas o Willy Wonka and the Chocolate Factory de 1971 para um filme agradável, simples, despretensioso e verdadeiramente mágico.
Charlie and the Chocolate Factory é um desperdício. Burton mostra sinais preocupantes de esgotamento. Não consegue recriar a magia do primeiro filme e tenta compensar isso com as coordenadas habituais dos filmes de Burton: a escuridão, a neve e um filho perdido do pai. O resultado é um filme sem chama, que foge aos aspectos mais bonitos do filme de Mel Stuart e que me fez arrepender de não ter esperado pela edição em DVD.
Quatro pontos apenas:
1. Não é imitando Michael Jackson, mesmo que este fosse a primeira escolha para o papel, que se constrói uma personagem, para mais a de Willy Wonka, depois de Gene Wilder a ter transformado em louco, infantil - não acriançado - e sonhador.
2. As outras personagens podem ser estereótipos, mas Charlie é suposto ser apenas uma representação de qualquer criança. Burton tem de perceber a diferença entre uma caricatura e um exemplo.
3. A fábrica era mágica e bela porque era apresentada em contraste significativo com a parte anterior do filme. Neste filme a neve constrói a magia desde o início e esta torna-se banal. Por outro lado não é com uma cabana aos pedaços que se faz uma família pobre. Burton não tem nada que seguir pelo caminho mais fácil.
4. Os Oompa Loompas até nem são mauzinhos, mas o digital para multiplicar o único actor e ao mesmo tempo o tornar ainda mais minúsculo não substitui o artifício teatral de um guarda roupa divertido e de uma maquilhagem simples mas to the point. Por outro lado há mais numa música que simplesmente a fazer. Convém que se perceba o que está a ser cantado.
Balança final? Mais um prego no caixão de Burton que desde Sleepy Hollow não vejo fazer nada que se aproveite. Eu diria para não o verem, mas como deve ser tarde, aconselho apenas o Willy Wonka and the Chocolate Factory de 1971 para um filme agradável, simples, despretensioso e verdadeiramente mágico.
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