Do Oeste para as Arábias
No sábado fui ver o Hidalgo. É um filminho simpático, que vive da expressividade contida de Viggo Mortensen, da enésima aparição no papel de um árabe de Omar Shariff (embora seja a primeira vez que o vejo a falar árabe) e das inevitavelmente belas imagens do deserto.
Em relação às imagens, justiça seja feita a Joe Johnston, que não cai nos exageros à David Lean e não nos dá planos longuíssimos sobre mares de dunas, antes jogando com algumas das cores da paisagem de maneira a fazer passar a intensidade emocional desejada.
Claro que cai nos exageros do género, nomeadamente nos fantasmas de indíos e outros que assaltam sempre o protagonista. Outro ponto nitidamente (muito) mau é a música, sinfónica e que em nada tem a ver com o ambiente árabe e/ou indío que domina o filme.
Seja como for, com um pé torcido e ainda à espera do Kill Bill Vol. 2, a minha apetência para o sangue e para a dor era pequena e, como tal, decidi virar-me para outro filme que não o The Passion of the Christ. Além disso o João tem razão. Essa discussão começa a cheirar mal. Talvez seja carne em decomposição...
Falando em Kill Bill, mal veja a segunda parte podem contar com um textinho aqui no Série B. Mal chegue do cinema. As primeiras impressões são sempre curiosas de serem lidas mais tarde.
No sábado fui ver o Hidalgo. É um filminho simpático, que vive da expressividade contida de Viggo Mortensen, da enésima aparição no papel de um árabe de Omar Shariff (embora seja a primeira vez que o vejo a falar árabe) e das inevitavelmente belas imagens do deserto.
Em relação às imagens, justiça seja feita a Joe Johnston, que não cai nos exageros à David Lean e não nos dá planos longuíssimos sobre mares de dunas, antes jogando com algumas das cores da paisagem de maneira a fazer passar a intensidade emocional desejada.
Claro que cai nos exageros do género, nomeadamente nos fantasmas de indíos e outros que assaltam sempre o protagonista. Outro ponto nitidamente (muito) mau é a música, sinfónica e que em nada tem a ver com o ambiente árabe e/ou indío que domina o filme.
Seja como for, com um pé torcido e ainda à espera do Kill Bill Vol. 2, a minha apetência para o sangue e para a dor era pequena e, como tal, decidi virar-me para outro filme que não o The Passion of the Christ. Além disso o João tem razão. Essa discussão começa a cheirar mal. Talvez seja carne em decomposição...
Falando em Kill Bill, mal veja a segunda parte podem contar com um textinho aqui no Série B. Mal chegue do cinema. As primeiras impressões são sempre curiosas de serem lidas mais tarde.
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