Martinho Lutero
Uma vez que este foi o ano de um filme que trouxe um enorme polémica devido às suas interpretações e militância religiosas, The Passion of the Christ, achei interessante referir um filme, relativamente desconhecido, que vi muito recentemente: Luther.
Luther é um filme dedicado às lutas de Martinho Lutero contra a Igreja e contra a corrupção que então grassava pelo Vaticano. O filme é realizado por Eric Till, um realizador desconhecido e que não será por este filme que deixará de o ser. No papel de Lutero encontramos Joseph Fiennes, num registo interessante - mais que o de Shakespeare in Love - mas algo inconstante. Os restantes actores são europeus, à excepção de um pequeno, mas importante, papel de Alfred Molina. Importa referir que esta é uma produção franco-britanico-alemã e que foi parcialmente paga por membros da Igreja Luterana.
Os momentos fortes do filme recaem no facto de não ignorar os demónios interiores de Lutero, bem como a sua convicção inicial que estaria a ajudar o Papa com as suas posições. O filme tenta seguir uma linha o mais histórica possível, sem grandes concessões em relação aos momentos mais violentos do período. O pecado do filme passa por uns momentos a puxar para o dramalhão e o facto de fazer desaparecer algumas das suas personagens ao longo do enredo.
De todo em todo não se pode dizer que seja um grande filme, mas é honesto e não tenta perseguir conclusões morais, à excepção daquelas que a própria Igreja Católica já aceitou ao longo dos séculos (as indulgências, por exemplo). Nas mãos de um Richard Attenborough, este filme tornar-se-ia num pastelão épico de 3 horas e meia. Assim torna-se um objecto interessante que só é pena que não vá, previsivelmente, passar pelo mercado português, nem em cinema nem em VHS/DVD.
Aconselho quem tiver interesse a procurá-lo. Sinceramente valerá a pena recordar este vulto da religião, mesmo que através de um simples filme.
Luther é um filme dedicado às lutas de Martinho Lutero contra a Igreja e contra a corrupção que então grassava pelo Vaticano. O filme é realizado por Eric Till, um realizador desconhecido e que não será por este filme que deixará de o ser. No papel de Lutero encontramos Joseph Fiennes, num registo interessante - mais que o de Shakespeare in Love - mas algo inconstante. Os restantes actores são europeus, à excepção de um pequeno, mas importante, papel de Alfred Molina. Importa referir que esta é uma produção franco-britanico-alemã e que foi parcialmente paga por membros da Igreja Luterana.
Os momentos fortes do filme recaem no facto de não ignorar os demónios interiores de Lutero, bem como a sua convicção inicial que estaria a ajudar o Papa com as suas posições. O filme tenta seguir uma linha o mais histórica possível, sem grandes concessões em relação aos momentos mais violentos do período. O pecado do filme passa por uns momentos a puxar para o dramalhão e o facto de fazer desaparecer algumas das suas personagens ao longo do enredo.
De todo em todo não se pode dizer que seja um grande filme, mas é honesto e não tenta perseguir conclusões morais, à excepção daquelas que a própria Igreja Católica já aceitou ao longo dos séculos (as indulgências, por exemplo). Nas mãos de um Richard Attenborough, este filme tornar-se-ia num pastelão épico de 3 horas e meia. Assim torna-se um objecto interessante que só é pena que não vá, previsivelmente, passar pelo mercado português, nem em cinema nem em VHS/DVD.
Aconselho quem tiver interesse a procurá-lo. Sinceramente valerá a pena recordar este vulto da religião, mesmo que através de um simples filme.
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