Porque razão o Charlie and the Chocolate Factory me irritou mesmo
Já apontei a cópia (pilhagem, mesmo) feita ao Wlly Wonka & the Chocolate Factory. Ficam antes outras razões.
Infância de Wonka: não é para aqui chamada a razão de Wonka ser um chocolateiro (que raio de palavra!). A sua personalidade de adulto nada tem a ver com a de criança e também não é importante. Este acrescento, absolutamente ausente da obra de Dahl, apenas vem demonstrar a mania que grassa no cinema de explicar tudo. Será que ainda não perceberam que nem tudo tem de ser explicado? Talvez Tim Burton o tenha esquecido.
Oompa-Loompas: Deep Roy tem um ar realmente divertido, mas isso não faz uma personagem, apenas adicionará algo. A razão para a existência dos Oompa-Loompas na fábrica deve-se ao facto de estes não serem humanos e de o chocolate não poder ser tocado por mãos humanas. A presença de alguém que, independentemente das expressões faciais que possa ter ou fazer, é manifestamente humano apenas estraga a história.
Fábrica: copia as boas ideias do filme de 71 e inventa outras que não se percebem. A parte em que passam por um cenário qualquer futurista em que os Oompa-Loompas estão a disparar não se sabe o quê contra não se sabe bem onde, é absolutamente ridícula. Serve para quê? Dar trabalho aos artistas do digital? Se sim, não tiveram muito, aquilo não tem nada para se ver.
Pilhagem: neste filme, Burton vai buscar descaradamente coisas à história do cinema. Uma ou outra podem ser chamadas de homenagens, paródias ou inspirações, mas são em número demasiado elevado. A mim parece-me antes que Burton tenta tapar a falta de inspiração pessoal copiando coisas com sucesso no passado. Temos Berkeley nas cenas de dança, temos Kubrick no obelisco, temos cópia de si mesmo com a personagem do pai e ainda temos toda a cópia ao filme original.
Caricaturas: que são as crianças e respectivas famílias. Em todos os casos. Nenhuma apresenta um mínimo de verosimilhança. Num filme destes deve haver sempre uma ligação á realidade, aos sentimentos humanos mais comuns, de forma a ancorar o filme. Neste filme isso não existe.
Pronto, se calhar foi tudo embirrância minha porque já tinha visto o outro filme e o achei melhor, a léguas deste. Manias minhas, que querem. Agora venham lá com as conversas que quiserem, Burton está a perder qualidades. Quando para se recuperar de dois filmes fraquinhos (mais o Planeta dos Macacos que o Big Fish) decide recuperar um livro e copiar o primeiro filme dando isso origem a críticas deste tipo, bom... isso diz muito pouco de bom dos seus admiradores.
Infância de Wonka: não é para aqui chamada a razão de Wonka ser um chocolateiro (que raio de palavra!). A sua personalidade de adulto nada tem a ver com a de criança e também não é importante. Este acrescento, absolutamente ausente da obra de Dahl, apenas vem demonstrar a mania que grassa no cinema de explicar tudo. Será que ainda não perceberam que nem tudo tem de ser explicado? Talvez Tim Burton o tenha esquecido.
Oompa-Loompas: Deep Roy tem um ar realmente divertido, mas isso não faz uma personagem, apenas adicionará algo. A razão para a existência dos Oompa-Loompas na fábrica deve-se ao facto de estes não serem humanos e de o chocolate não poder ser tocado por mãos humanas. A presença de alguém que, independentemente das expressões faciais que possa ter ou fazer, é manifestamente humano apenas estraga a história.
Fábrica: copia as boas ideias do filme de 71 e inventa outras que não se percebem. A parte em que passam por um cenário qualquer futurista em que os Oompa-Loompas estão a disparar não se sabe o quê contra não se sabe bem onde, é absolutamente ridícula. Serve para quê? Dar trabalho aos artistas do digital? Se sim, não tiveram muito, aquilo não tem nada para se ver.
Pilhagem: neste filme, Burton vai buscar descaradamente coisas à história do cinema. Uma ou outra podem ser chamadas de homenagens, paródias ou inspirações, mas são em número demasiado elevado. A mim parece-me antes que Burton tenta tapar a falta de inspiração pessoal copiando coisas com sucesso no passado. Temos Berkeley nas cenas de dança, temos Kubrick no obelisco, temos cópia de si mesmo com a personagem do pai e ainda temos toda a cópia ao filme original.
Caricaturas: que são as crianças e respectivas famílias. Em todos os casos. Nenhuma apresenta um mínimo de verosimilhança. Num filme destes deve haver sempre uma ligação á realidade, aos sentimentos humanos mais comuns, de forma a ancorar o filme. Neste filme isso não existe.
Pronto, se calhar foi tudo embirrância minha porque já tinha visto o outro filme e o achei melhor, a léguas deste. Manias minhas, que querem. Agora venham lá com as conversas que quiserem, Burton está a perder qualidades. Quando para se recuperar de dois filmes fraquinhos (mais o Planeta dos Macacos que o Big Fish) decide recuperar um livro e copiar o primeiro filme dando isso origem a críticas deste tipo, bom... isso diz muito pouco de bom dos seus admiradores.
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